Foram ordenados Diáconos, no passado dia 8 de Dezembro, na Sé Catedral da Guarda, o Celso Marques, natural de Barco, concelho da Covilhã, que está em estágio pastoral, no arciprestado de Celorico da Beira e o Hugo Martins, natural de Celorico da Beira, que está a fazer o estágio pastoral em Loriga, concelho de Seia.
"Confio à oração de todos os fiéis da nossa Diocese estes dois candidatos aos graus do Sacramento da Ordem. Pedimos que eles venham a ser Sacerdotes segundo o Coração de Cristo. Pedimos, também, por todos aqueles que já somos sacerdotes, a exercer o Ministério nas diferentes comunidades e serviços da nossa Diocese, para que aproveitemos a oportunidade deste grande acontecimento da Diocesano e da Igreja como tal para renovarmos a nossa total entrega à causa de Cristo, Sumo e Único Sacerdote; rezamos ainda para que o Senhor desperte muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias nas nossas comunidades. Tenhamos presentes também, na nossa oração, os Seminários Maior e Menor e ainda o Pré-Seminário para que sejam os instrumentos que Deus quer, na hora presente, para despertar, acompanhar e preparar bem para o exercício do Ministério Ordenado aqueles que Deus chama”. D. Manuel da Rocha Felício
quarta-feira, dezembro 10
O Hugo e o Celso foram ordenados diáconos
domingo, novembro 9
Os seminários asseguram a vitalidade da Igreja e a fecundidade da sua missão
Tomar consciência do Seminário e da sua missão, significa tomar consciência de uma realidade diante da qual ninguém pode ficar alheio ou indiferente.
Indispensável e de capital importância no seio de cada Igreja Diocesana, o Seminário, espaço e tempo da formação dos pastores de que precisa o Povo de Deus, exige e merece, da parte de todos, uma atenção e uma solicitude que esteja para além da consciência vaga da sua existência.
Tomar consciência da existência dos Seminários é, num primeiro momento, reconhecer o dom e a acção de Deus que assegura a vitalidade da Igreja e a fecundidade da sua missão. Contrariamente ao que tantas vezes nos querem fazer acreditar, quando tão insistentemente nos falam de números e de crise, os Seminários existem e neles continuam a formar-se todos quantos vão sendo chamados por Deus.
A nossa oração pelos Seminários ao longo desta semana é, portanto, uma oração confiante, alegre e de acção de graças pelos futuros ministros que Deus concede à Sua Igreja. Nesta mesma atitude de confiança, a nossa oração é também uma oração de súplica. Também Jesus, ao mesmo tempo que formava os seus Apóstolos, pedia para que se rogasse ao Pai para que enviasse trabalhadores para a sua messe. A Igreja terá que pedir sempre a Deus os servidores de que necessita porque não os pode dar a si mesma. O ministério sacerdotal é uma graça e um dom que se pede a Deus.
As razões que justificam a celebração de uma Semana de Oração pelos Seminários Diocesanos são importantes e de grande pertinência:
- recordar que a Igreja vive da graça de Deus e d'Ele recebe as vocações de que necessita;
- despertar em todos os cristãos uma maior fidelidade à missão que lhes está confiada;
- suscitar em todos o desejo de expressar e aprofundar uma fé cada vez mais viva e actuante.
quinta-feira, agosto 14
A virtude da humildade
Na transição de gerações, haverá muito que estamos a ganhar, mas é indiscutível que há algo que temos estado a perder: humildade.
Há pessoas a quem não ficava nada mal serem mais humildes. Não perderiam nada com isso. Mas só quem é grande consegue ser humilde. E só quem é humilde consegue ser grande.
Maria, o verdadeiro e mais sublime exemplo de HUMILDADE.
sexta-feira, julho 4
quarta-feira, julho 2
terça-feira, julho 1
Ser Padre à maneira de Jesus Cristo
Uma da experiências que mais me marcou foi o estágio pastoral em Celorico da Beira.
Aqui, ao longo de dois anos, vivo numa autêntica família que é a comunidade sacerdotal. Partilçhamos momentos bons e maus, programa-se a pastoral em comunm, posso mesmo dizer que estes três padres foram uns autênticos "pais espirituais" para mim. Nas paróquias de Celorico da Beira aprendi, cresci pastoralmente, vivi a fé com estes cristãos e agora estou pronto para assumir a missão sacerdotal.
Excerto da entrevista ao "Jornal da Voz da Fé".
sábado, junho 21
Dois novos padres e um diácono para a Diocese
sábado, maio 31
Sacerdotes, segundo o coração de Deus e seguindo o modelo do de Cristo, Bom Pastor
A Congregação do Clero – o organismo da Santa Sé que tem a seu cuidado os sacerdotes e os diáconos de todo o mundo – alerta para a necessidade e urgência de que em toda a Igreja se reze pela santificação dos sacerdotes. Na verdade, da santidade dos sacerdotes e da sua fidelidade a Cristo dependem a renovação da própria Igreja e o crescimento do Reino de Deus no mundo dos homens.
O sacerdote não é (e os cristãos devem estar conscientes disso) um mero funcionário ou empregado da religião.
A sua missão não se limita ao ensino de um conjunto de verdades ou doutrinas religiosas e à realização de alguns actos de culto ou celebrações litúrgicas.
O sacerdote é, não pode deixar de o ser, um homem de Deus. Um homem chamado por Deus para fazer chegar aos homens a sua verdade e o seu amor. Ele é o administrador dos mistérios de Deus.
Por isso mesmo, o sacerdote é – seria um absurdo que o não fosse, um homem de fé e de oração.
- Ele é - deve ser - um homem que acredita no que ensina e vive o que ensina.
- Ele é – é seu dever ser - um homem que se distingue pelo modo como vive no mundo:
- o modo como encara o poder e a riqueza,
- o modo como se relaciona com as pessoas e aborda as questões sociais;
- distingue-se pelas suas convicções e pelos seus ideais, pela sua coerência de vida e pela sua esperança.
Para ser tudo isto – e isto faz parte da sua missão – o sacerdote precisa de rezar muito e que muitos rezem por ele.
Na carta dirigida aos sacerdotes, a Congregação do Clero lembra-lhes “a prioridade da oração em relação à acção, porque dela depende a eficácia da acção”. Se o sacerdote não reza, se não fala com Deus, se não medita e não interioriza a sua palavra, como pode falar de Deus aos homens? Como poderá ser credível e eficaz a sua acção pastoral?
Apesar das inúmeras solicitações, o sacerdote, na hora de gerir o seu tempo e elaborar o seu programa, deve ter a lucidez e o discernimento para reservar e dedicar o tempo necessário à oração, evitando a tentação de cair num activismo cansativo e estéril.
O sacerdote prejudica mais os seus paroquianos deixando de rezar do que se omitir algumas acções pastorais. Só com uma vida espiritual intensa, o sacerdote pode ser missionário convicto e convincente do amor de Deus junto dos homens.
Depois, a mesma carta da Congregação do Clero fala da necessidade e da importância da oração, sobretudo a Adoração Eucarística, por parte dos fiéis, em favor dos sacerdotes, para que eles sirvam cada vez melhor Jesus e os irmãos.
De um modo geral, as pessoas são muito exigentes em relação aos sacerdotes:
- querem que estejam sempre disponíveis para as atender e que lhes façam o que eles querem e como lhes agrada ou convém.
- Além disso, são pouco compreensíveis no que se refere às suas limitações humanas. Por vezes, até às suas limitações no campo da saúde.
- Mais ainda, são particularmente impiedosas nos juízos de valor que fazem sobre eles, sobre os seus comportamentos e acção pastoral.
Mas quem tem consciência da verdadeira missão do sacerdote? Quem sente a comunidade cristã paroquial como sua família e o sacerdote como membro/pai desta família? Quem chama com verdade padre (pai) ao seu pároco? Quem se preocupa em dar-lhe apoio humano e espiritual? Quem pensa e considera como seu dever rezar regularmente pelos sacerdotes, de modo especial pelo seu Pastor?
Se não fazemos a nossa parte, não podemos esperar, muito menos exigir, melhores padres.
A renovação da Igreja, a renovação que é urgente empreender há-de começar pela renovação dos sacerdotes. E a renovação dos sacerdotes passa precisamente pela sua santificação!
Há que rezar, com confiança e com perseverança, pelos sacerdotes para que o sejam segundo o coração de Deus, seguindo o modelo de Cristo, Bom Pastor.
sexta-feira, maio 9
Deus manifesta toda a sua bondade e todo o seu amor na mãe e no pai que nos dá.
Esta é a pergunta que Jesus dirige a Marta, que acaba de perder o seu irmão Lázaro.
Antes, Marta tinha censurado Jesus por não ter chegado antes e evitado a morte do irmão: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. Apesar disso, e embora sentido profundamente a morte do irmão, Marta faz a sua profissão de fé em Jesus: “eu creio que Tu és o Messias, o filho de Deus que havia de vir ao mundo”.
A morte levanta muitas interrogações a que a simples lógica humana não consegue responder. Desde uma perspectiva meramente humana (terrena), ninguém devia morrer, muito menos aqueles que mais amamos. No entanto, à luz da fé em Deus é possível entender o mistério da vida e da morte. A Palavra de Deus revela-nos o sentido último da vida e em Jesus encontramos o sentido último da morte.
Jesus morreu, precisamente para que a morte não signifique o termo da vida do homem, não seja um voltar ao nada. Pelo contrário, seja a passagem para a outra margem da vida, onde o homem pode ver a Deus face a face e gozar da plenitude da sua vida e do seu amor. Cristo morreu a fim de garantir ao homem a vida para além da morte, uma vida que se prolonga na eternidade de Deus.
Com S. Paulo, “nós acreditamos que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará para junto dele”. E também sabemos, embora nem sempre o tenhamos presente e o levemos a sério, que se “esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita recebemos nos céus uma habitação eterna”. São estas certezas, que, embora não evitando a tristeza, suavizam a nossa dor e nos impelem a continuar a viver com esperança.
- A fé em Cristo ajuda o homem a descobrir e a aceitar a morte como uma etapa necessária para chegar à pátria que está nos céus, “à habitação eterna construída por Deus e não pelos homens”. Porque acreditamos na pátria que está no céu, diante do pensamento da morte daqueles que partem antes de nós, não perdemos a esperança nem deixamos de sonhar com a pátria do futuro.
- Graças à fé, quando experimentamos a realidade da morte na morte daqueles que nos são queridos, em especial dos nossos familiares e mesmo da nossa mãe, não perdemos a vontade de viver nem o sentido da vida. Mesmo nessas circunstâncias, não cedemos à tentação de olhar para trás ou de nos prendermos ao passado e às suas recordações. Pelo contrário, continuamos a olhar para o alto, a caminhar em frente, a sonhar o futuro.
Em relação àqueles que partem antes de nós, sentimos necessidade de lhes continuar a exprimir o nosso afecto e a nossa amizade, através da oração, do diálogo interior…, pois eles estão vivos em nós e nós continuamos em comunhão com eles. E aqueles que partem o que mais desejam aos que ficam é que continuem a viver com esperança e com alegria. Eles estão à nossa espera enquanto nós, à luz da fé, sabemos que caminhamos ao seu encontro!
“Acreditas nisto?”
Hoje, sinto que é a mim que Jesus interpela com esta pergunta. Nesta hora da morte da minha mãe, Jesus quer saber se eu acredito, bem no fundo do meu coração, que Ele é “a Ressurreição e a Vida” dos homens, “a Ressurreição e a Vida” da minha mãe.
- A mãe, a nossa mãe, é o bem mais sagrado e precioso que recebemos de Deus.
- Deus manifesta toda a sua bondade e todo o seu amor para connosco na mãe (e no pai) que nos dá.
- E, depois de nos dar tantos bens por meio dela, é o próprio Deus, e não nós, que a recompensa generosamente.
domingo, abril 27
Beato Manuel Fernandes - um jovem de Celorico da Beira que abraçou o caminho da santidade
Estes encontros, que retomámos no ano do Jubileu (2000), têm o mérito de nos ajudarem a compreender melhor e a viver mais intensamente o mistério da Eucaristia, tornado-se para nós mais claro e mais convincente que ela é realmente o centro e a fonte de toda a vida cristã.
Depois, ajudam-nos a olhar para além das paredes das nossas igrejas e das fronteiras das nossas paróquias, levando-nos a tomar consciência de que fazemos parte de uma família mais alargada – a Igreja de Cristo.
Estes encontros têm motivado uma bem significativa generosidade de todos em relação aos seminários diocesanos. E, ao mesmo tempo, têm despertado um interesse e um compromisso maiores em relação às vocações sacerdotais.
Todas estas razões levam-nos a preparar e a celebrar, com empenho e esperança, com entusiasmo e alegria, a Jornada Eucarística deste ano.
Estamos Ano o tema central é o Beato Manuel Fernandes. É um santo a descobrir para pudermos imitar. O seu fervor, entusiasmo e vontade de levar a Palavra de Deus até às terras do Brasil devem motivar-nos a aprofundar o nosso conhecimento da Palavra de Deus para a transmitirmos no seio da nossa familia e da sociedade onde estamos inseridos.
segunda-feira, abril 14
sábado, março 8
As brasas solitárias...
Recordo a propósito uma conhecida história.
- Estás a ver, rapaz! As cavacas são como as pessoas. Se não se juntam, deixam de dar calor. Apagam-se! É como a religião! Sem participação no culto, extingue-se. Assim como a fé e o amor.
– Domingo, lá estarei no culto. Não quero ser uma brasa solitária, sem fé nem religião!
domingo, fevereiro 24
TESTA A TUA VIVÊNCIA QUARESMAL
1. Custa muito a manter-se em silêncio e, quando está sozinho, costuma ligar todos os electrodomésticos que há em sua casa?
2. Costuma dedicar tempo a orar nalgum momento do dia?
3. Aos domingos, participa na Santa Missa?
4. Os actos de piedade aborrecem-no e foge de todo o religioso porque o enfada?
5. Sofre de ansiedade continuamente e o mau génio apodera-se de si com facilidade?
6. Vive bem, mas sente que a sua vida está vazia e que algo lhe faz falta?
7. Desfruta com plenitude do tempo e consegue arranjar tempo para tudo?
8. É tolerante e encontra o lado positivo nas situações difíceis?
9. Vive criticando os outros e costuma impor os seus pontos de vista?
10. Sente que Deus não o escuta, não o quer ou Se esqueceu de si?
11. É capaz de reconhecer os seus erros e de pedir perdão?
12. Agradece a Deus e aos outros pelos favores recebidos?
Respostas:
1 Sim. 2 Não. 3 Não. 4 Sim. 5 Sim. 6. Sim. 7. Não. 8 Não. 9 Sim. 10 Sim. 11 Não. 12 Não.
Você tem totalmente descuidada a sua vida espiritual; isto pode provocar um grande desequilíbrio. É hora de voltar para Deus.
1 Não. 2 Sim. 3 Sim. 4 Não. 5 Não. 6 Não. 7 Sim. 8 Sim. 9 Não. 10 Não. 11 Sim. 12 Sim.
Aparentemente, você esforça-se por cultivar a sua vida espiritual, mas tenha cuidado, pois ninguém é tão perfeito.
Se as suas respostas não são Sim ou Não, mas Às vezes seguramente deve ser mais ordenado e paciente, mas está no bom caminho. Ânimo!
As outras múltiplas opções de resposta indicam que você está em processo de conversão. Aproveite a Quaresma para acolher o Espírito.
segunda-feira, janeiro 7
D. Manuel Felício vai encontra-se com os jovens
É significativo que o Senhor Bispo queira estar com os jovens, para falar com eles e também para os ouvir. Além disso, esta é uma oportunidade para cada um recordar as promessas que fez nesse dia e reavivar a sua fé.