terça-feira, outubro 30

PRECISAMOS DE SANTOS...

... sem véu ou batina;
... de calça jeans e tênis;
... que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos;
... que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade;
... que tenham tempo todo dia para rezar e saibam namorar na pureza e castidade;
... modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo;
... comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais;
... que se santifiquem no mundo;
... que não tenham medo de viver no mundo;
... que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas;
... que amem a Eucaristia e que tomem um refrigerante ou comam pizza no fim-de-semana com os amigos;
... que gostem de teatro, de música, de dança, de desporto;
... sociáveis, abertos, normais, alegres, companheiros;
... que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.

João Paulo II

terça-feira, outubro 16

As irmãs combonianas no Sudão

Daniel Comboni emm 1864, junto ao túmulo de S. Pedro, em Roma, enquanto rezava, teve a grande inspiração:
SALVAR A ÁFRICA COM A ÁFRICA


«Querida mãe: Se visses a miséria que aqui reina,terias dado cem filhos, se os tivesses tido, para que viessem trazer alívio a esta gente.»

«Se eu abandonar a ideia de me consagrar às missões no estrangeiro, acabarei por ser mártir, pela vida inteira, de um desejo que começou no meu espírito aos 14 anos…»

sábado, setembro 1

De enfermeiro a padre missionário

«Os jovens de hoje já não querem ser padres». Esta é uma das ideias feitas, que ouço volta e meia.
Temos falta de vocações consagradas não há dúvidas. Os filhos são poucos e os pais – mesmo às vezes muito religiosos – não vêem com bons olhos o ingresso dos filhos nos seminários ou nas congregações religiosas. Até porque querem ter assegurada a descendência. Por isso há muitos jovens que só se decidem entregar ao serviço de Deus e da Igreja quando tiram um curso. Sobretudo nas grandes cidades.
Os exemplos são muitos felizmente e hoje falo no do enfermeiro Daniel.

Daniel, de 23 anos, de Ermesinde, acaba de tirar o curso de enfermagem. Mas decidiu não ser só enfermeiro. Por isso vai entrar no Seminário. Quer ser padre missionário.
Podia ir, como é seu desejo, para um país de missão dar a sua colaboração às Missões como enfermeiro. Mas quer mais. «Não quero trabalhar 50 anos como enfermeiro. Quero fazer mais, ter a possibilidade de trabalhar com os jovens, em áreas diferentes da da saúde».
Aos amigos, a decisão "faz-lhes confusão". Acham engraçado, mas "não é normal um jovem da minha idade, acabar o curso de enfermagem, com um futuro promissor em mãos" e partir para o incerto.
Para ele, entregar a vida inteira "faz sentido". Até porque já fez a experiência missionária no grupo de Leigos Missionários da Consolata. Gostou mas achou que é pouco. Ele quer dar toda a sua vida às Missões, junto dos mais pobres.
Os amigos "não conseguem entender e eu não lhes consigo explicar". O Daniel sabe bem que os jovens de hoje "vivem a hora, buscam o prazer, o bem-estar e não o sacrifício". Mas assim dificilmente serão felizes. E ele quer ser feliz, contribuindo para a felicidade dos outros. Como o pai e a mãe que só são felizes se virem os filhos felizes. O amor é assim.
Daniel, com mais dois colegas nas mesmas circunstâncias, vai agora partir para a Itália. Onde os esperam quatro anos de estudo e formação.


Fonte: blog Veja para Crer

segunda-feira, agosto 27

Santa Mónica: Há muitas vias para chegar a Deus, até as lágrimas

No que nos diz acerca de sua Mãe, Sto. Agostinho mostra como as suas lágrimas obtiveram o pretendido: a sua própria conversão. Levou tempo, mas foi possível.

Neste dia de Sta. Mónica, uma homenagem a tantas mães que choram os (des)caminhos de seus filhos. Não esmoreçam.

A via lacrimarum consegue prodígios.
Deus não esquece quem tem a grandeza de chorar.
Deus enxuga as nossas lágrimas.
Amolece o nosso pranto.
A oração tem uma força incomensurável.
A oração, feita com fé, ajuda-nos a ultrapassar todos os obstáculos e barreiras, consegue maravilhas.

Não foi por acaso que Deus disse: "Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que procura encontra; e ao que bate, abrir-se-lhe-á ".

quinta-feira, agosto 9

Edith Stein

A Igreja Católica celebra hoje a festa litúrgica de Santa Teresa Benedita da Cruz - Edith Stein (1891-1942).

Nascida em Vrastilávia a 12 de Outubro de 1891, os seus pais eram de nacionalidade alemã e de religião hebraica. Foi educada na fé dos pais, mas no decurso dos anos tornou-se praticamente ateia, conservando muito elevados os valores éticos, mantendo uma conduta moralmente irrepreensível. De maneira brilhante obteve o doutoramento em filosofia e tornou-se assistente universitária do seu mestre, Edmund Husserl.

Incansável e perspicaz investigadora da verdade, através do estudo e da frequência dos fermentos cristãos e, por fim, através da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, encontrou Jesus Cristo que resplandecia no mistério da cruz e, com jubilosa resolução, aderiu ao Evangelho.

Em 1922, recebeu o Baptismo na Igreja católica com o nome de Teresa: a sua vida mudou de modo radical. Os anos sucessivos foram despendidos no aprofundamento da doutrina cristã, no ensinamento, apostolado e publicação de estudos científicos, e numa intensa vida interior nutrida pela palavra de Deus e a oração.

Em 1933, coroou o desejo de se consagrar a Deus e entrou na Congregação das Carmelitas Descalças, tomando o nome de Teresa Benedita da Cruz, exprimindo assim, também com este nome, o ardente amor a Jesus crucificado e especial devoção a Santa Teresa de Ávila. Emitiu regularmente o voto de pobreza, obediência e castidade e, para realizar a sua consagração, caminhou com Deus na via da santidade.
Quando na Alemanha o nacional-socialismo exacerbou a louca perseguição contra os judeus, os superiores da Beata enviaram-na, por precaução, para o Carmelo de Echt, na Holanda. Impelida pela compaixão para com os seus irmãos judeus, não hesitou em oferecer-se a Deus como vítima, para suplicar a paz e a salvação para o seu povo, para a Igreja e para o mundo. A ocupação nazi da Holanda comportou o início do extermínio também para os judeus daquela Nação. Os Bispos holandeses protestaram energicamente com uma Carta pastoral, e as autoridades, por vingança, incluíram no programa de extermínio também os judeus de fé católica.

A 2 de Agosto de 1942, Edith Stein foi presa e internada no campo de concentração de Auschwitz, e juntamente com a irmã foi morta na câmara de gás no dia 9 de Agosto de 1942. Assim morreu como filha do seu povo martirizado e como filha da Igreja católica. «Judia, filósofa, religiosa, mártir — como foi afirmado por João Paulo II no dia da Beatificação, a 1 de Maio de 1987, em Colónia — a Beata Edith Stein representa a síntese dramática das feridas do nosso século. E, ao mesmo tempo, proclama a esperança de que é a cruz de Jesus Salvador que ilumina a história».