segunda-feira, abril 14
sábado, março 8
As brasas solitárias...
Recordo a propósito uma conhecida história.
- Estás a ver, rapaz! As cavacas são como as pessoas. Se não se juntam, deixam de dar calor. Apagam-se! É como a religião! Sem participação no culto, extingue-se. Assim como a fé e o amor.
– Domingo, lá estarei no culto. Não quero ser uma brasa solitária, sem fé nem religião!
domingo, fevereiro 24
TESTA A TUA VIVÊNCIA QUARESMAL
1. Custa muito a manter-se em silêncio e, quando está sozinho, costuma ligar todos os electrodomésticos que há em sua casa?
2. Costuma dedicar tempo a orar nalgum momento do dia?
3. Aos domingos, participa na Santa Missa?
4. Os actos de piedade aborrecem-no e foge de todo o religioso porque o enfada?
5. Sofre de ansiedade continuamente e o mau génio apodera-se de si com facilidade?
6. Vive bem, mas sente que a sua vida está vazia e que algo lhe faz falta?
7. Desfruta com plenitude do tempo e consegue arranjar tempo para tudo?
8. É tolerante e encontra o lado positivo nas situações difíceis?
9. Vive criticando os outros e costuma impor os seus pontos de vista?
10. Sente que Deus não o escuta, não o quer ou Se esqueceu de si?
11. É capaz de reconhecer os seus erros e de pedir perdão?
12. Agradece a Deus e aos outros pelos favores recebidos?
Respostas:
1 Sim. 2 Não. 3 Não. 4 Sim. 5 Sim. 6. Sim. 7. Não. 8 Não. 9 Sim. 10 Sim. 11 Não. 12 Não.
Você tem totalmente descuidada a sua vida espiritual; isto pode provocar um grande desequilíbrio. É hora de voltar para Deus.
1 Não. 2 Sim. 3 Sim. 4 Não. 5 Não. 6 Não. 7 Sim. 8 Sim. 9 Não. 10 Não. 11 Sim. 12 Sim.
Aparentemente, você esforça-se por cultivar a sua vida espiritual, mas tenha cuidado, pois ninguém é tão perfeito.
Se as suas respostas não são Sim ou Não, mas Às vezes seguramente deve ser mais ordenado e paciente, mas está no bom caminho. Ânimo!
As outras múltiplas opções de resposta indicam que você está em processo de conversão. Aproveite a Quaresma para acolher o Espírito.
segunda-feira, janeiro 7
D. Manuel Felício vai encontra-se com os jovens

É significativo que o Senhor Bispo queira estar com os jovens, para falar com eles e também para os ouvir. Além disso, esta é uma oportunidade para cada um recordar as promessas que fez nesse dia e reavivar a sua fé.
segunda-feira, dezembro 31
A familia é “a principal “agência” de paz”. Bento XVI

A família assim entendida constitui, no dizer autorizado do Santo Padre, “a primeira e insubstituível educadora para a paz”, e “a principal “agência” de paz”.
E Bento XVI concretiza: “numa vida familiar sã experimentam-se algumas componentes fundamentais da paz:
• a justiça e o amor entre irmãos e irmãs,
• a função da autoridade manifestada pelos pais,
• o serviço carinhoso aos membros mais débeis porque pequenos, doentes ou idosos,
• a mútua ajuda nas necessidades da vida,
• a disponibilidade para acolher o outro e, se necessário, perdoar-lhe”.

• a verdade e a sinceridade,
• a partilha e a doação,
• a gratuidade e a gratidão,
• a comunhão e a tolerância,
• a justiça e a solidariedade,
• o diálogo e a liberdade,
• a obediência e a disciplina…
No entanto, hoje e desde algum tempo, verificamos que a família está em crise, sobretudo no nosso chamado mundo ocidental.
- São muitos os que atentam contra ela, quer ao nível dos indivíduos quer ao nível dos Estados. Esses esquecem, ainda não se aperceberam ou não o querem reconhecer, que a crise da família constitui a maior e mais grave ameaça à paz.
• Cada vez com mais facilidade e leviandade se desfaz o casamento e se destrói a família com apoio legal. E muitos, verdadeiramente inconscientes e insensatos, consideram isto como um avanço civilizacional!
• Depois, a equiparação das uniões de facto ao casamento e a aprovação dos casamentos homossexuais constituem uma clara e perigosa deturpação do conceito de casa-mento e de família.
• E porque não referir também, ainda que não seja politicamente correcto fazê-lo, a incapacidade ou a falta de vontade de muitos esposos e pais em construírem verdadeiras famílias – famílias que sejam comunidades estáveis de amor. Muitos desses não têm valores nem convicções. A quase todos esses falta o espírito de sacrifício.
• No que se refere aos filhos, os pais, de um modo geral, fazem grandes sacrifícios para lhes darem coisas e garantirem bem-estar. Mas não estão dispostos a fazer grandes sacrifícios para lhes darem o que é mais importante e indispensável para eles: uma família na qual possam viver e crescer harmoniosa e equilibradamente “em sabedoria, em estatura e em graça”.
Quando se verifica esta situação de crise, as famílias, precisamente porque o não são, tornam-se geradoras de tensões e de conflitos, são responsáveis por diversos fenómenos de marginalidade e violência que afectam e perturbam a estabilidade e a harmonia sociais.
É claro que a família, para realizar a sua missão, para garantir bons cidadãos, autênticos construtores da paz, não só não deve ser atacada como, pelo contrário, deve ser oportunamente apoiada por todos, muito concretamente pelos Estados. Estes, se efectivamente desejam agir de boa fé, devem saber e assumir que o investimento feito em favor da família é o melhor e o mais eficaz investimento ao serviço da paz.
E nós, os cristãos, muito mais do que todos os outros, devemos trabalhar em prol da família, pois acreditamos que a família humana é sagrada, é imagem da família divina.
• Em primeiro lugar, devemos defender, com coragem e de-terminação, o valor inquestionável da família tradicional (fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher) sem temer que nos considerem tradicionalistas e antiquados.
• Depois, procurando construir a nossa própria família à luz da palavra de Deus e seguindo o modelo da Sagrada Família de Nazaré.
Só assim Deus nos tomará a sério, quando lhe suplicarmos o dom da paz.