domingo, novembro 9

Os seminários asseguram a vitalidade da Igreja e a fecundidade da sua missão

Todos os anos, a celebração da Semana dos Seminários Diocesanos convida e interpela todos os cristãos e comunidades cristãs à reflexão, à oração, à solicitude e ao interesse pelos Seminários.
Tomar consciência do Seminário e da sua missão, significa tomar consciência de uma realidade diante da qual ninguém pode ficar alheio ou indiferente.

Indispensável e de capital importância no seio de cada Igreja Diocesana, o Seminário, espaço e tempo da formação dos pastores de que precisa o Povo de Deus, exige e merece, da parte de todos, uma atenção e uma solicitude que esteja para além da consciência vaga da sua existência.

Tomar consciência da existência dos Seminários é, num primeiro momento, reconhecer o dom e a acção de Deus que assegura a vitalidade da Igreja e a fecundidade da sua missão. Contrariamente ao que tantas vezes nos querem fazer acreditar, quando tão insistentemente nos falam de números e de crise, os Seminários existem e neles continuam a formar-se todos quantos vão sendo chamados por Deus.

A nossa oração pelos Seminários ao longo desta semana é, portanto, uma oração confiante, alegre e de acção de graças pelos futuros ministros que Deus concede à Sua Igreja. Nesta mesma atitude de confiança, a nossa oração é também uma oração de súplica. Também Jesus, ao mesmo tempo que formava os seus Apóstolos, pedia para que se rogasse ao Pai para que enviasse trabalhadores para a sua messe. A Igreja terá que pedir sempre a Deus os servidores de que necessita porque não os pode dar a si mesma. O ministério sacerdotal é uma graça e um dom que se pede a Deus.

As razões que justificam a celebração de uma Semana de Oração pelos Seminários Diocesanos são importantes e de grande pertinência:
  • recordar que a Igreja vive da graça de Deus e d'Ele recebe as vocações de que necessita;
  • despertar em todos os cristãos uma maior fidelidade à missão que lhes está confiada;
  • suscitar em todos o desejo de expressar e aprofundar uma fé cada vez mais viva e actuante.

quinta-feira, agosto 14

A virtude da humildade

Quando fazemos mudanças, perdemos sempre alguma coisa.

Na transição de gerações, haverá muito que estamos a ganhar, mas é indiscutível que há algo que temos estado a perder: humildade.

Há pessoas a quem não ficava nada mal serem mais humildes. Não perderiam nada com isso. Mas só quem é grande consegue ser humilde. E só quem é humilde consegue ser grande.

Maria, o verdadeiro e mais sublime exemplo de HUMILDADE.

quarta-feira, julho 2

terça-feira, julho 1

Ser Padre à maneira de Jesus Cristo

Porque foi, é e há-de ser um chamamento e convite de Jesus Cristo.
Ouvi aquela voz divina sussurar ao meu ouvido: "segue-Me", a mesma voz que dirigiu convite idêntico aos doze e a Homens de todo o tempo para lhes entregaraem a vida.
Não pude nem posso olhar para este convite de forma banal, irresponsável ou indiferente. Por isso, com Ele e com a ajuda de muitas outras pessoas fiz-me ao caminho e cheguei à conclusão que ser padre é mesmo o que eu quero e o que Jesus quer.
Contudo não basta somente ser padre. O que mais me fascina e seduz é querer ser padre á maneira de Jesus Cristo: actuando da mesma forma que Ele actuou, vivendo ao Seu estilo e mamando da mesma forma que Ele amou. Estou consciente de que vai ser dificil, mas impossível não será. Penso que aqui está o verdadeiro "porquê" de eu querer ser padre!


Uma da experiências que mais me marcou foi o estágio pastoral em Celorico da Beira.
Aqui, ao longo de dois anos, vivo numa autêntica família que é a comunidade sacerdotal. Partilçhamos momentos bons e maus, programa-se a pastoral em comunm, posso mesmo dizer que estes três padres foram uns autênticos "pais espirituais" para mim. Nas paróquias de Celorico da Beira aprendi, cresci pastoralmente, vivi a fé com estes cristãos e agora estou pronto para assumir a missão sacerdotal.

Excerto da entrevista ao "Jornal da Voz da Fé".