segunda-feira, dezembro 31

A familia é “a principal “agência” de paz”. Bento XVI

O homem não começa nem aprende a viver em família nesta família global, mas sim na sua família natural. Esta funda-se sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher e é, na sua essência, “uma comunhão íntima de vida e de amor”.

A família assim entendida constitui, no dizer autorizado do Santo Padre, “a primeira e insubstituível educadora para a paz”, e “a principal “agência” de paz”.


E Bento XVI concretiza: “numa vida familiar sã experimentam-se algumas componentes fundamentais da paz:
• a justiça e o amor entre irmãos e irmãs,
• a função da autoridade manifestada pelos pais,
• o serviço carinhoso aos membros mais débeis porque pequenos, doentes ou idosos,
• a mútua ajuda nas necessidades da vida,
• a disponibilidade para acolher o outro e, se necessário, perdoar-lhe”.


Na verdade, é no seio da família que despertamos para a vida e para o valor da vida, que fazemos a primeira experiência do amor e o descobri-mos e aprendemos a viver nas suas diferentes vertentes.


Este amor, que circula entre todos, anima e gere o mundo das relações, levando-nos à descoberta e vivência dos outros valores:
• a verdade e a sinceridade,
• a partilha e a doação,
• a gratuidade e a gratidão,
• a comunhão e a tolerância,
• a justiça e a solidariedade,
• o diálogo e a liberdade,
• a obediência e a disciplina…


São estas vivências e estes valores, experimentados e adquiridos naturalmente na nossa família, que, depois, transpomos, também naturalmente, para a nossa vida em sociedade, contribuindo para fazer dela uma verdadeira família, um autêntico mundo de paz.

A família humana, cada família é, deveria ser, essa é a sua principal razão de ser, uma comunidade de amor e de paz.

No entanto, hoje e desde algum tempo, verificamos que a família está em crise, sobretudo no nosso chamado mundo ocidental.


  • São muitos os que atentam contra ela, quer ao nível dos indivíduos quer ao nível dos Estados. Esses esquecem, ainda não se aperceberam ou não o querem reconhecer, que a crise da família constitui a maior e mais grave ameaça à paz.

    • Cada vez com mais facilidade e leviandade se desfaz o casamento e se destrói a família com apoio legal. E muitos, verdadeiramente inconscientes e insensatos, consideram isto como um avanço civilizacional!

    • Depois, a equiparação das uniões de facto ao casamento e a aprovação dos casamentos homossexuais constituem uma clara e perigosa deturpação do conceito de casa-mento e de família.

    • E porque não referir também, ainda que não seja politicamente correcto fazê-lo, a incapacidade ou a falta de vontade de muitos esposos e pais em construírem verdadeiras famílias – famílias que sejam comunidades estáveis de amor. Muitos desses não têm valores nem convicções. A quase todos esses falta o espírito de sacrifício.

    No que se refere aos filhos, os pais, de um modo geral, fazem grandes sacrifícios para lhes darem coisas e garantirem bem-estar. Mas não estão dispostos a fazer grandes sacrifícios para lhes darem o que é mais importante e indispensável para eles: uma família na qual possam viver e crescer harmoniosa e equilibradamente “em sabedoria, em estatura e em graça”.

Quando se verifica esta situação de crise, as famílias, precisamente porque o não são, tornam-se geradoras de tensões e de conflitos, são responsáveis por diversos fenómenos de marginalidade e violência que afectam e perturbam a estabilidade e a harmonia sociais.

É claro que a família, para realizar a sua missão, para garantir bons cidadãos, autênticos construtores da paz, não só não deve ser atacada como, pelo contrário, deve ser oportunamente apoiada por todos, muito concretamente pelos Estados. Estes, se efectivamente desejam agir de boa fé, devem saber e assumir que o investimento feito em favor da família é o melhor e o mais eficaz investimento ao serviço da paz.

E nós, os cristãos, muito mais do que todos os outros, devemos trabalhar em prol da família, pois acreditamos que a família humana é sagrada, é imagem da família divina.

• Em primeiro lugar, devemos defender, com coragem e de-terminação, o valor inquestionável da família tradicional (fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher) sem temer que nos considerem tradicionalistas e antiquados.

• Depois, procurando construir a nossa própria família à luz da palavra de Deus e seguindo o modelo da Sagrada Família de Nazaré.

Só assim Deus nos tomará a sério, quando lhe suplicarmos o dom da paz.

sexta-feira, novembro 16

ELE está de olhos em ti...


ELE:

  • Conhece (-te)
  • Ama (-te)
  • Procura (-te)
  • Chama (- te)

VEM CONHECER JESUS... QUE CATIVA!

quarta-feira, outubro 31

No céu, seremos felizes e plenamente felizes!

No Céu, seremos felizes e plenamente felizes! Caso contrário, não seria Céu! Seremos felizes, antes de mais, porque estaremos junto de quem mais nos ama – Deus - e nos envolve e enriquece eternamente com o seu amor.
• No Céu seremos felizes, não porque teremos lá todos os bens e riqueza que desejámos possuir na terra, mas porque possuiremos o mais excelente de todos os bens – a vida de Deus! Lá, já não desejaremos os bens da terra nem sentiremos pena dos bens que cá tivermos deixado!
• Seremos felizes, não porque teremos uma bela vivenda para viver à nossa vontade, sem termos que nos encontrar com quem não gostámos de viver nesta vida, mas porque conseguiremos gostar de todos e viver em perfeita comu-nhão com todos os que lá vivem!
• Seremos felizes, porque no Céu não há stress e isso é mesmo muito bom! Na terra, temos pouco tempo e muitas coisas para fazer; temos muitas coisas para fazer e temos pouco tempo para amar. No Céu, teremos toda a eterni-dade só para amar!
• No Céu, teremos sossego assegurado, porque ninguém engana ninguém. Lá, não é possível o fingimento. Todos sere-mos transparentes e puros de coração. Lá, ninguém rouba o lugar de ninguém, ninguém tenta passar pelo que não é nem sobrepor-se aos outros para chegar mais longe. Lá compreenderemos que a felicidade de cada um depende da felicidade de todos. Lá não é possível sacrificar a felicidade de ninguém.
• No Céu, apesar de aí vivermos para sempre, não haverá cansaço nem tédio. O Deus que criou um mundo tão imen-so e tão variado, para nele passarmos tão breve tempo, como não terá colocado todo o seu brio e engenho (o brio e o engenho do seu amor infinito) ao criar o Céu, onde viveremos eternamente com Ele!
A vida do Céu é luz e verdade, amor e comunhão, paz e alegria! A vida do Céu é Deus, é ver a Deus face a face, tal como Ele é. No Céu seremos felizes e não nos cansaremos de o ser, porque atingiremos a plenitude do que desejamos e somos chamados a ser! E nós desejamos e somos chamados por Deus a ser felizes e a sê-lo eternamente.

terça-feira, outubro 30

PRECISAMOS DE SANTOS...

... sem véu ou batina;
... de calça jeans e tênis;
... que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos;
... que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade;
... que tenham tempo todo dia para rezar e saibam namorar na pureza e castidade;
... modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo;
... comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais;
... que se santifiquem no mundo;
... que não tenham medo de viver no mundo;
... que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas;
... que amem a Eucaristia e que tomem um refrigerante ou comam pizza no fim-de-semana com os amigos;
... que gostem de teatro, de música, de dança, de desporto;
... sociáveis, abertos, normais, alegres, companheiros;
... que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.

João Paulo II