domingo, novembro 27

VIGÁRIO GERAL PRESIDIU AO CRISMA NO ARCIPRESTADO DE CELORICO DA BEIRA (90 JOVENS)

No passado sábado foram crismados na Igreja de Santa Maria de Celorico da Beira pelo Vigário Geral, Pe Carlos Augusto Pina Paula, 90 jovens do Arciprestado de Celorico da Beira. É a terceira vez que o crisma é administrado a jovens de todo o arciprestado em Celorico.
Experiência que queremos continuar...
Os Trovadores de Deus, como já é costume, marcaram presença tanto na preparação como na cerimónia. O testemunho que deram nas reuniões de preparação para o Crisma, certamente caiu bem fundo no coração de muitos dos crismandos. Afinal, eram jovens que falavam sem vergonha e com entusiasmo da sua fé a outros jovens. Utilizaram as novas tecnologias, para mostrarem aos que iam ser crismados a sua alegria e o compromisso que assumiram ao receberem os dons do Espírito Santo. Agora, eles quiseram mostrar aos jovens que o Espírito é capaz de produzir abundantes frutos a quem Lhe abre o coração.
Recordemos as palavras do nosso Bispo D. António dos Santos: "é preciso que cada um de vós seja uma luz para os outros jovens”.
A todos os trovas que foram crismados: Ana Vera, Dulce, Filipa, Inês e Lígia... não se esqueçam que o Espírito Santo que derramou sobre vós os seus sete dons quer produzir abundantes frutos.
A árvore conhece-se pelos frutos!

terça-feira, novembro 22

OS TROVADORES DE DEUS também estiveram presentes no Fórum Juvenil

D. António dos Santos pede participação dos jovens na Missa de Domingo “Sinto dentro de mim um amor grande a cada um de vós” referiu D. António dos Santos aos mais de duzentos jovens que, no último sábado, 19 de Novembro, participaram no IV Fórum Juvenil, promovido pelo Departamento da Pastoral Juvenil da Guarda. O encontro juntou, pela primeira vez, numa celebração, o Bispo da Diocese e D. Manuel Felício, quase um ano depois deste ter sido nomeado Bispo Coadjutor. Razões de saúde têm mantido D. António dos Santos longe da cidade e da Diocese da Guarda, ao longo dos últimos meses.
Depois de vários meses de ausência forçada por razões de saúde, D. António dos Santos tinha passado recentemente pela Guarda, e decidiu fazer nova visita quando soube que os jovens lhe estavam a preparar uma homenagem. “Estou aqui porque fiquei muito sensibilizado com este gesto dos jovens. Pensei, haja o que houver eu tenho de lá ir. Este carinho dos jovens caiu-me no fundo e fez com que eu viesse. Foi a razão que me trouxe cá desta vez”, explicou D. António dos Santos. Visivelmente sensibilizado, mas feliz disse que “a homenagem não é para mim que não a mereço, é para Jesus Cristo. Ele é que há-de recompensar os jovens por esta homenagem”.
Durante a homilia, D. António dos Santos falou de D. Manuel Felício dizendo tratar-se de “um precioso dom à nossa querida Diocese da Guarda”, e manifestou grande alegria pelo seu “testemunho de dedicação com que nos tem enriquecido a todos”.
Ao dirigir-se aos jovens referiu: “programai o vosso domingo para não faltardes à Eucaristia”. Na sua curta intervenção pediu a todos os presentes para que orientassem a vida pelos verbos viver, sonhar, amar e participar. “Que cada um de vós seja uma luz para os outros jovens” pediu o Bispo D. António dos Santos.
Como resposta, os jovens brindaram o Bispo com uma sequência de fotografias em jeito de homenagem pelos 25 anos à frente da Diocese. O momento ficou marcado por uma grande salva de palmas, com a assembleia toda de pé.
Para D. Manuel Felício, a presença de D. António na Diocese foi considerada como “uma profunda alegria e profundo reconhecimento e agradecimento a Deus”. E deixou um desejo: “já que não podemos celebrar 25 anos de Ministério Episcopal que possamos celebrar os 26 anos da sua nomeação para o meio de nós”. Na sequência deste desafio, o Bispo Coadjutor acaba de convocar todos os padres e toda a Diocese para, no próximo dia 6 de Dezembro, celebrarem a data com D. António dos Santos, na Sé Catedral.
O IV Fórum Juvenil teve como tema “novos laboratórios da fé” e ajudou os jovens a reflectir sobre a escola, comunicação social, arte, noite, música, mundo virtual, litúrgia, desporto, escola, turismo e voluntariado. Esta iniciativa ficou também marcada por uma vigília de homenagem ao Irmão Roger e João Paulo II, na Sé Catedral.
Do calendário de actividades do Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil há a destacar, já em 2006:
  • o Dia Diocesano da Juventude, a 22 de Abril,
  • o Fátima Jovem, a 6 e 7 de Maio,
  • a peregrinação a Taizé, de 6 a 13 de Agosto,
  • o V Festival Diocesano Jovem da Canção Religiosa, a 17 de Junho.
Francisco Barbeira in http://www.jornalaguarda.com/

sexta-feira, novembro 11

JOVENS COLORIRAM LISBOA

No passado Sábado, 5 de Novembro, data do início do Congresso Internacional para a Nova Evangelização (ICNE), a Fundação Evangelização e Culturas (FEC) celebrou o Dia do Voluntário Missionário com a participação de cerca de 200 jovens. Esta iniciativa organizada pela FEC, entidade que funciona como Plataforma do movimento, contou com a colaboração dos diversos grupos que partilharam entre si o espírito de alegria e esperança.
A Caminhada Missionária abriu as comemorações do dia. Diferenciados pela cor e continente que representavam, vários grupos deste tipo de Voluntariado partiram de cinco locais de Lisboa. O percurso foi animado ao som de acordes e cânticos, com uma pausa para cada pessoa escrever uma mensagem de esperança a enviar num balão a Deus. Além da comunhão vivida, quem aproveitou a tarde de sol para passear pôde receber dos jovens um folheto explicativo desta acção.
Com o lema Uma Missão Cinco Continentes, que surgiu a propósito do tema Missão na Cidade do ICNE, o Dia do Voluntário Missionário pretendeu ser mais um instrumento de anúncio de Cristo à cidade e de dinamização da Igreja Católica de Portugal.
A Caminhada dos Voluntários Missionários culminou na Praça D. Pedro IV, no Rossio. Um encontro repleto de emoção ao avistar-se os diversos grupos, destacados pela cor e cartaz alusivo ao continente, em cinco cantos da Praça. A esperança e espírito de união reflectiram-se na vontade de representar as desigualdades do mundo perante os transeuntes, que terminou com o grito de que «Estas desigualdades a nós todos nos mobilizam. Seguimos o exemplo de Cristo, que também deixou a sua terra para levar a fé, a esperança e o amor a todos os Homens e ao Homem todo». Contudo, os sentimentos proporcionados pela chegada e representação foram superados no momento de se lançar cinco conjuntos de balões com mensagens, o que reflectiu em todos a importância desta iniciativa.
Kontáki
Uma festa informal que uniu os diversos grupos de voluntários pela contagiante alegria dos espíritos jovens, presentes no Salão Nobre do Palácio da Independência. O momento tornou-se único por todos se sentirem participantes activos e pelo entusiasmo dos prémios resultantes do Concurso Letras e Artes – Kontáki. A iniciativa nasceu na FEC como forma de promover o Voluntariado Missionário através da Prosa, Poesia e Pintura/Ilustração. Este momento foi animado pela música e encenações dos grupos presentes, que intervalou com o anúncio dos vencedores de cada categoria – texto e pintura/ilustração – e atribuição dos respectivos prémios. Seguiu-se um jantar partilhado que serviu de pretexto para o relatar de experiências vividas em missão.
Ainda neste Dia do Voluntário Missionário celebrou-se, na Igreja S. Domingos, uma vigília a duas vozes, P. José Manuel Sabença, Provincial dos Espiritanos, e Paula Serra, da FEC, que deu continuidade à simbologia das cores com a representação de «A água, o sangue, o trigo, um livro, uma árvore... o ambiente, a justiça, o desenvolvimento, a educação e a inculturação – dois lados da mesma cor...».
Nesta Igreja, escolhida como ponto central do ICNE, viveu-se um momento de fé e esperança relativamente aos problemas que afectam o mundo, com o intuito de incentivar todos os presentes a reflectir e melhorar cada gesto diário. Além disso, a vigília teve o objectivo de acolher aqueles que regressaram de missão e rezar pelos que irão partir.
FONTE: Ecclesia

segunda-feira, novembro 7

IV Fórum Juvenil sobre "Novos Laboratórios da Fé"

Vai realizar-se no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos, na Guarda, no dia 19 de Novembro, o IV Fórum Juvenil da diocese da Guarda. Trata-se de um espaço de reflexão, de encontro e de análise diocesana.
Este ano o assunto a reflectir serão os “Novos Laboratórios da Fé”, isto é, os espaços que hoje os jovens costumam utilizar e ocupar como espaços onde se pode fazer experiência de Fé.
Aliás é o tema que dá origem ao lema que o DPJG escolheu e propõe para este ano, “O vento sopra onde quer…” (Jo 3,8).
Virá ajudar à reflexão o Dr. Pe Rui Alberto, director da Edições Salesianas e autor de diversos livros intimamente ligados à Pastoral juvenil, área em que está especializado.
Os jovens participantes terão a oportunidade reflectir na área do “laboratório” que mais lhe interessar e de colocar em prática o que reflectiram através de oficinas interessantes que se realizarão ao longo do Fórum Juvenil.
É de destacar ainda a pequena homenagem que o DPJG pretende concretizar na Eucaristia de encerramento a D. António dos Santos, o bispo que ocupa a Cátedra egitaniense, embora doente. Os jovens querem recompensar D. António pelo carinho que sempre tem manifestado para com eles com uma Oração a pedir pelas suas rápidas melhoras. Presidirá à Eucaristia D. Manuel da Rocha Felício.
Mais, em ano da morte de duas grandes figuras intimamente ligadas aos jovens e espiritualmente entre si, no mesmo dia à noite, pelas 21.00 horas, na Sé Catedral, o DPJG irá organizar uma Vigília de homenagem ao irmão Roger e a João Paulo II.
Esta Vigília está aberta a todos os que quiserem participar.
O Fórum será também ocasião para o Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil apresentar os novos elementos do mesmo, fazer o balanço do ano passado e dar a conhecer as novidades calendarizadas para este ano. Há muitas novidades interessantes. A animação estará a cargo da Banda Jota.
As inscrições, ao preço de 2 €, devem ser enviadas para o DPJG até ao dia 14 de Novembro.
Programa:
09.00h: acolhimento
09.30h: Oração da Manhã
10.00h: Dinâmicas e orientações sobre o tema com Pe Rui Alberto
12.00h: reflexão por grupos nos diversos “laboratórios”
13.00h: almoço
14.30h: Memórias de 2005, Plenário, Apresentação do Calendário do próximo ano Pastoral
17.00h: Eucaristia com homenagem a D. António dos Santos
21.00h: Vigília em homenagem ao Irmão Roger e João Paulo II na Sé Catedral

quinta-feira, novembro 3

Sabeis porque sou padre? Eu sei! Tenho certeza…


Sou Padre porque Deus quer e não por mérito meu… Isto para mim é claro…
Acredito que Deus me quer ao seu serviço como padre por três motivos…

1- Deu-me a família que tenho… (cristã, empenhada no trabalho, solidária…sólida)
Sem a família que tenho, sem a educação que recebi em casa dificilmente conseguiria chegar a ser o que hoje sou. Tenho a grande felicidade de ter uma família que sempre respeitou as minhas opçõessempre me ajudou a crescer integralmente e sempre procurou dar-me todas as condições para que eu seja autenticamente feliz! Sem pressões… Tenho a grande felicidade de ter uma família que sinto como “porto seguro de abrigo” onde me sinto amado e verdadeiramente feliz. Os padres não surgem por geração espontânea… surgem quando têm sólidas raízes assentes em famílias que podem ser simples…iletradas até… mas famílias que se amam e tudo fazem para todos e cada um dos seus membros serem autenticamente felizes.
2- Sou padre porque tive a sorte de ter uma educação no Seminário .
– Uma educação sólida e fraterna! Teria muito de agradecer a todos aqueles e aquelas que se entregam à causa dos Seminário! É uma educação exigente mas autentica. Agora, entando como estou no Seminário do Fundão, é que valorizo autenticamente o trabalho, a dedicação e o amor à causa de todos os que no seminário me ajudaram a crescer e a desenvolver as minhas capacidades.
3- Sou padre porque muita oração fizeram por mim e sempre fui muito bem acompanhado pelos meus párocos.
Outro dos motivos principais… outro dos segredos de eu ser padre é o facto de sempre ter sido acompanhado pela oração de muita gente! Eu sei que aqui… na minha terra (Vale de Azares) sempre houve gente (humilde e de forma anónima) que muito rezou por mim! Muita gente, de forma diária rezou por mim… para com essas pessoas tenho uma divida de gratidão imensa! Sempre me consolou imenso saber que estava acompanhado pela oração de muita gente… Obrigado! Muito obrigado. Tenho também uma divida imensa de gratidão pelos padres que por esta nossa terra passaram… O exemplo impressionante do Pe. Araújo, a amizade autentica e profunda do Pe. Freire jamais posso esquecer! O meu sonho de menino era… quando fosse grande falar bonito como o Senhor padre da terra.
Com esta homilia de certo que o meu sonho ainda não se cumpriu totalmente! Por isso continuo a precisar da vossa presença pela oração e pela amizade. Espero que um dia alguém, depois de me ouvir, possa dizer que também ele quer falar bonito como o Senhor padre. Sou sacerdote… estou ao serviço desta diocese da Guarda.
O caminho da felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar. Que nas curvas e contra curvas da minha vida sempre consiga dizer que o amor não se conjuga no passado: O amor a Jesus Cristo não pode ter passado ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente.
Meu Deus eu quero para a minha vida o que Tu queres…
Em Ti confio plenamente e a Ti me entrego sem reservas!

quarta-feira, novembro 2

OS "TROVADORES DE DEUS" NA MISSA SOLENE DO Pe. ANTÓNIO CARLOS (30.10.05)


Pater,
in manus Tuas ...


Nas tuas mãos, ó Pai...
Entrego a minha vida!
Eu quero o que Tu queres,
Meu Deus, minha guarida!

Amar, confiar e partir
Para sonhar e viver;
Caminharei a sorrir
Por saber que estou
In manus tuas Pater!

A Tua mão protectora
Sempre me há-de acompanhar!
Seguir-Te-ei, pois me chamas...
Eu sei que quero amar!
(Poema original do Pe. António Carlos)

"A vocação não se escolhe: recebe-se, aceita-se, prestando ouvidos ao querer de Deus" (C. de Foucauld)

"A vocação é um risco, o risco mesmo da vida" (Bernanos).
"O jovem que tem vocação é o infinito que se realiza" (Fulton Sheen).
"A maior parte dos padres deve a origem da sua vocação e da sua santidade aos exemplos e lições do pai e da mãe" (Pio XII).
"Consagrar-se a Deus para o serviço dos mais abandonados da terra! Não é isto ir ao encontro do martirio? Sim, sem dúvida". (S. vicente de Paulo).