
De Taizé partimos para Colónia.
Afinal o povo alemão é acolhedor! No início um pouco fechados, mas nós abrimos-lhe o nosso coração e eles deixaram-se seduzir. Ficamos alojados numa escola, dormimos no chão...
Afinal o povo alemão é acolhedor! No início um pouco fechados, mas nós abrimos-lhe o nosso coração e eles deixaram-se seduzir. Ficamos alojados numa escola, dormimos no chão...
No dia 13 chegámos a Taizé. Um pouco atrasados é verdade. Mas ainda tivemos direito a jantar.
Os jovens de Braga que participaram na XX Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Colónia, Alemanha, chegaram ontem à Cidade do Arcebispos visivelmente cansados, mas entusiasmados com a possibilidade de poderem marcar presença na JMJ que se realiza na Austrália, em 2008. «Se colocarmos todos os dias um Euro dentro de um mealheiro teremos o dinheiro para a viagem», brincou Luís Araújo, da paróquia bracarense de São Victor, acrescentando que «uma hipótese para diminuir as despesas da viagem pode passar pela inscrição individual como voluntário. Assim, teremos alimentação e estadia gratuitas…»
foram muito acolhedores e simpáticos. Afinal, estávamos enganados», analisou o responsável, que também explicou que foi dada total liberdade aos jovens para poderem participar ou não nas iniciativas previstas no programa.«Para já, a equipa organizadora bracarense irá avaliar as incidências da JMJ. Depois de uma partilha com D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, pensaremos em Sydney», concluiu o coordenador do DAPJ, “arrefecendo”, para já, os ânimos daqueles que sonham viajar até ao “país dos cangurus”.
"Saúdo também com afecto a juventude aqui presente que fala em português. Espero, meus caros jovens, que vivais sempre como amigos de Jesus, para experimentar a verdadeira alegria de ser filhos de Deus e comunicá-la a todos, especialmente aos vossos semelhantes, especialmente os que se encontram em maiores dificuldades". Bento XVI, Colónia, 21 de Agosto.
A IGREJA E O MUNDO PODEM CONTAR COM OS JOVENS
Bento XVI voltou a Marienfeld pedindo desculpa por não poder estar mais perto de nós: os germânicos não previram que os latinos, obviamente, iriam ocupar os caminhos não vedados pelos quais o Papa deveria passar. Na homilia, após a um bela e densa introdução, falou com uma frontalidade que valeu os aplausos dos jovens ali reunidos:
Quanto a mim, nunca uma paragem de metro me soube tão bem! E após dois dias de Marienfeld as salas de aula dos alojamentos fizeram esquecer qualquer hotel de cinco estrelas! Encaro até com algum humor a nossa nova situação: nos nossos novos alojamentos somos um terço dos peregrinos e temos metade dos chuveiros: ou seja, temos um chuveiro para cem pessoas!!! O que não é mau de todo: enquanto espero pela minha vez (faltam cerca de 45 minutos) vou terminando estas notas. Lourenço in http://catacumbas.blogspot.com/
Queridos jovens
de partilhar. Deve manifestar-se no compromisso com o próximo, tanto com o próximo como com o extremamente distante, que, contudo, nos vê sempre de perto. Existem hoje formas de voluntariado, modelos de serviço mútuo, dos quais justamente a nossa sociedade tem necessidade urgente. Não devemos, por exemplo, abandonar os anciãos à sua solidão, não devemos passar longe dos que sofrem. Se pensamos e vivemos em virtude da comunhão com Cristo, então abrem-se-nos os olhos. Então não nos bastará continuar a viver preocupados somente connosco, mas veremos onde e como somos necessários. Vivendo e agindo assim, rapidamente daremos conta que é muito mais belo ser úteis e estar a disposição dos outros que preocupar-se apenas das comodidades que se nos oferecem. Eu sei que vós como jovens aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos por um mundo melhor. Demonstrai aos homens, demonstrai ao mundo, que espera exactamente este testemunho dos discípulos de Jesus e que, sobretudo mediante vosso amor, poderá descobrir a estrela que como crentes seguimos.
Queridos jovens na nossa peregrinação com os misteriosos Magos do Oriente chegamos ao momento que S. Mateus descreve assim no seu Evangelho: «Entraram na casa (sobre a qual tinha parado a estrela), viram o menino com Maria, sua Mãe, e prostrando-se diante d’Ele, adoraram-no» (Mt 2, 11). O caminho exterior daqueles homens terminou. Chegaram à meta. Mas neste ponto começa um novo caminho para eles, uma peregrinação interior que muda toda a sua vida. Porque certamente tinham imaginado este Rei recém-nascido de modo diferente. Pararam precisamente em Jerusalém para obter do Rei local informação sobre o Rei prometido que tinha acabado de nascer. Sabiam que o mundo estava desordenado e, por isso, estavam inquietos. Estavam convencidos de que Deus existia e que era um Deus justo e bondoso. Talvez tivessem ouvido falar também das grandes profecias nas quais os profetas de Israel tinham anunciado um Rei que estaria em íntima harmonia com Deus e que, em seu nome e da sua parte, restabeleceria a ordem no mundo. Tinham-se posto a caminho para encontrar este Rei; no mais profundo do seu ser buscavam o direito, a justiça que devia vir de Deus e queriam servir esse Rei, prostrarem-se a seus pés e assim servir também eles à renovação do mundo. Eram dessas pessoas que «tem fome e sede de justiça» (Mt 5, 6). Uma fome e sede que os levou a empreenderem o caminho; fizeram-se peregrinos para alcançar a justiça que esperavam de Deus e para se porem ao seu serviço.
Os santos, dizíamos, são os verdadeiros reformadores. Agora queria exprimir de maneira ainda mais radical; só dos santos, só de Deus, provém a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo. No século passado vivemos revoluções cujo programa comum foi não esperar nada de Deus, mas tomar totalmente nas próprias mãos a causa do mundo para transformar as suas condições. E vimos que, deste modo, um ponto de vista humano e parcial tornou-se o critério absoluto de orientação. A absolutização do que não é absoluto, mas relativo, chama-se totalitarismo. Não liberta ao homem, mas priva-o da sua dignidade e escraviza-o. Não são as ideologias que salvam o mundo, mas somente dirigir o olhar ao Deus vivo, que é nosso criador, a garantia da nossa liberdade, a garantia do que é realmente bom e autêntico. A verdadeira revolução consiste unicamente em olhar para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E, o que pode nos salvar senão o amor?
peregrinos, caminhamos juntos com Cristo, caminhamos com a estrela que ilumina a história.
Bento XVI pediu aos bispos da Alemanha para se deixarem provocar pelos jovens para que as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) - encerradas este domingo - possam ter um impacto duradouro nesse país. Ao encontrar-se com os prelados na sala magna do seminário de Colónia, o Papa traçou as luzes e sombras da Igreja católica do seu país e convidou-os a “encontrar novas vias para chegar aos jovens e para anunciar-lhes a Cristo”. Os jovens são para nós uma provocação saudável porque nos pedem que sejamos coerentes, unidos, intrépidos” - assegurou o pontífice aos bispos compatriotas. Em particular, explicou pouco antes de deixar a sua terra natal que as edições anteriores destas Jornadas, como dizia João Paulo II, foram um “laboratório” vocacional, “porque nestes dias o Senhor não deixará de fazer ouvir com força seu chamado ao coração de tantos jovens”.
"Os jovens são o futuro da humanidade e a esperança das nações”.
"Eu sei que vós como jovens aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos por um mundo melhor".
"Os jovens de todos os continentes e culturas fizeram visível uma Igreja jovem, que com imaginação e valentia quer esculpir o rosto de uma humanidade mais justa e solidária... Agora regressam aos seus povos e cidades para testemunhar a luz, a beleza e o vigor do Evangelho..."
O jovem sabe que “pode contar, não obstante sua própria fragilidade, com a força espiritual da oração”.
"Caros jovens, a felicidade que procurais, a felicidade que tendes direito a saborear tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, escondido na Eucaristia. Só Ele dá plenitude de vida à humanidade".