terça-feira, agosto 30

JOVENS DE BRAGA com vontade de ir a SYDENY

Os jovens de Braga que participaram na XX Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Colónia, Alemanha, chegaram ontem à Cidade do Arcebispos visivelmente cansados, mas entusiasmados com a possibilidade de poderem marcar presença na JMJ que se realiza na Austrália, em 2008. «Se colocarmos todos os dias um Euro dentro de um mealheiro teremos o dinheiro para a viagem», brincou Luís Araújo, da paróquia bracarense de São Victor, acrescentando que «uma hipótese para diminuir as despesas da viagem pode passar pela inscrição individual como voluntário. Assim, teremos alimentação e estadia gratuitas…»
Os rapazes e raparigas que viajaram desde Rio Covo Santa Eugénia, Barcelos, também esperam que sejam organizados voos charter para que a viagem à Austrália fique mais económica. «Do Arciprestado de Barcelos foram 15 pessoas a Colónia. Por isso, as paróquias devem começar a preparar- se desde já», assinalaram.
Quanto ao encontro com o Papa, os jovens barcelenses referiram que «foi com alguma emoção que o recebemos, já que havia jovens de outras nacionalidades ao nosso lado a gritar por ele: “Be-ne-det-to”».
«Estávamos à espera de uma organização mais eficienteno que se refere ao alojamento e à alimentação, e quando chegamos ao sector que no estava destinado no Marienfeld (Campo de Maria), para participarmos na Vigília e na Eucaristia de encerramento, a área já estava ocupada», lamentaram os jovens minhotos, que enalteceram «o acolhimento das famílias alemãs: foram simpáticas, simplesmente excepcionais. Registe-se também que quando a alimentação faltou, a paróquia de Neuss custeou as refeições».
O coordenador do Departamento Arquidiocesano da Pastoral de Jovens (DAPJ) também se mostrou satisfeito com a peregrinação a Colónia. Apesar dos aspectos de carácter organizativo menos positivos referidos mais acima, Alberto Gonçalves destacou que «os jovens portugueses regressaram ao País mais felizes do que nas edições anteriores, porque conseguiram ultrapassar dificuldades inesperadas».
Aliás, os preconceitos em relação à organização e acolhimentos alemães caíram por terra. «A organização foi negativa, mas os alemães foram muito acolhedores e simpáticos. Afinal, estávamos enganados», analisou o responsável, que também explicou que foi dada total liberdade aos jovens para poderem participar ou não nas iniciativas previstas no programa.«Para já, a equipa organizadora bracarense irá avaliar as incidências da JMJ. Depois de uma partilha com D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, pensaremos em Sydney», concluiu o coordenador do DAPJ, “arrefecendo”, para já, os ânimos daqueles que sonham viajar até ao “país dos cangurus”.
Sem se deter nas habituais comparações entre João Paulo II e Bento XVI, Alberto Gonçalves apenas disse que «o Santo Padre soube acolher e cativar os jovens, e que estes gostaram». in http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=22350

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