Nos seus doze discursos da primeira viagem apostólica internacional, Bento XVI marcou um estilo e definiu orientações, constata Jean Marie-Guénois, redactor do diário françês «La Croix». O jornalista refere que Bento XVI “não era esperado como um messias, mas como um Papa alemão que regressava ao seu país natal, assim como pela «geração João Paulo II»”. Consciente da importância do momento, “entregou-se, em certas ocasiões com alguma timidez, sempre com muita humanidade, prestando atenção a cada um”. Bento XVI leu os seus discursos “com cuidado e sem retórica” – realçou Guénois, considerado um dos maiores especialistas em jornalismo religioso em França.
Ao fazer a comparação entre João Paulo II e Bento XVI, o jornalista acentua que o Papa actual preferiu “converter-se em catequista para começar em certo sentido desde o zero e compartilhar o gosto de ser cristão. No lugar do «carisma dos gestos» de João Paulo II, que levantou multidões, Bento XVI possui um «carisma da palavra», de mestre”.
Ao nível das mensagens deixadas aos participantes nas JMJ, Guénois afirma: “a nível político, deixou dois sinais de alerta – o anti-semitismo e o terrorismo”. A nível pastoral destaca duas linhas fortes: “continuidade com o antecessor e com a linha do Vaticano II”.
1 comentário:
Estes blogs...deviam ser proibidos... Provocais muita inveja naqueles que nao puderam ir...
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