Entrevista - D. Manuel da Rocha Felicio, bispo da Guarda
Falando no futuro, como acha que é a relação dos jovens com a Igreja?
Falando no futuro, como acha que é a relação dos jovens com a Igreja?
Toca-me num ponto-chave, pois falamos do futuro da Igreja e da sociedade. Há sinais positivos de entrega generosa dos jovens à causa de Deus. Mas queremos continuar a trabalhar nisso. O Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese é um dos instrumentos que queremos potenciar ainda mais. Queremos alargar a sua influência nas paróquias.
Os jovens, hoje, têm uma dificuldade, que é saber ver que as facilidades nunca são solução. Temos por isso que ajudá-los a escolher ideais, mesmo que tenham que recusar facilidades. Esta é uma mensagem que quero passar a todos os professores e educadores: não tenham medo de apresentar aos nossos jovens ideais e valores. Mas têm que o fazer de forma convicta. Os nossos jovens, hoje, precisam de heróis, de modelos, de ideais concretizados em pessoas.
O Papa João Paulo II foi um grande condutor de massas, e de jovens. Arrastava multidões. Mas foi o Papa que mais canonizações fez, pois tinha a convicção de que se colocarmos à frente dos jovens pessoas com ideais vividos, eles arrastam. É este modelo que devemos seguir, embora isto possa causar dificuldades.
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